Pesquisas acadêmicas e publicações especializadas reforçam o uso de determinadas plantas medicinais na preparação de pomadas voltadas à drenagem linfática. Os trabalhos abrangem desde análises laboratoriais até guias práticos de fitoterapia publicados entre 2003 e 2016.
Pesquisas científicas
Em 2005, o estudo conduzido por H. Kuriyama e colaboradores, divulgado na revista Evidence-Based Complementary and Alternative Medicine, relatou benefícios imunológicos e psicológicos em participantes submetidos a sessões de massagem aromaterapêutica.
Já em 2006, E. Jiménez-Medina e equipe descreveram, na BMC Cancer, que um novo extrato de Calendula officinalis apresentou dupla ação in vitro: atividade citotóxica contra células tumorais e estímulo à ativação de linfócitos.
Outro destaque veio em 2014, quando R. Hellinger e colegas publicaram no Journal of Ethnopharmacology a identificação de efeito imunossupressor em extrato aquoso de Viola tricolor.
Literatura de referência
Além dos artigos, diversos livros compilam conhecimentos tradicionais e técnicas de produção de preparações fitoterápicas:
- 2003 – “Medical Herbalism”, de David Hoffmann, aborda ciência e prática da medicina herbal.
- 2008 – “The Earthwise Herbal”, de Matthew Wood, reúne descrições detalhadas de plantas do Velho Mundo.
- 2014 – “Practical Wisdom in Natural Healing”, de Dana Frances, oferece conselhos aplicados à saúde moderna.
- 2016 – “The Modern Herbal Dispensatory”, de Thomas Easley e Steven Horne, apresenta guia de formulação de medicamentos botânicos.
As evidências combinadas desses estudos e manuais sustentam a inclusão de espécies como Calendula officinalis e Viola tricolor em pomadas de uso tópico direcionadas à drenagem linfática, prática popular em receitas caseiras de cuidado corporal.